You are the morning bird
Who sang me into life every day
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
NÃO ESQUECER LVII
DIA MUNDIAL DO LIVRO...
Os meus livros
Não há um livro da minha vida. Existem os meus livros. Para poder escolher apenas um, teria de escolher apenas uma parte de mim. Parte que pode ser uma fase etária, uma obrigação escolar, um contexto de formação, um dever profissional, um momento de lazer ou um estado de alma.
Podia, assim, elencar um livro ou vários para cada uma dessas múltiplas partes de mim.
Enquanto fui criança tive a infância polvilhada com os livros maravilhosos que me mandavam os irmãos crescidos que estudavam lá longe na mágica e distante Lisboa de então;
Os livros que, na Escola, sendo de leitura obrigatória, abriram portas a estilos literários essenciais para a minha sobrevivência actual, como a poesia;
Os livros que, na Faculdade, me acompanharam em várias cadeiras ou na mesma, no caso das que repeti, e que foram marcantes e, como tal, continuam com honras de destaque nas estantes cá de casa e continuo a designá-los pelos epítetos que ganharam na época;
Os livros que, por dever profissional, me conferiram formação para tornar as minhas aulas em espaços de tempo de ensino-aprendizagem agradáveis e de respeito e me habilitaram para lidar melhor com os meus alunos;
Os livros do lazer… das férias, estes que se encheram de areia vezes sem conta que empenaram as capas e algumas folhas salpicadas de sal, esses que têm pelo meio folhas secas, flores silvestres, que dizem mais do que muitas das páginas escritas que as acomodam, esses que ora foram de aventuras, romances, humor, poesia, contos;
Todos os que li enquanto fiz teatro por puro prazer e se mostraram os textos certos ou os poemas ideais para encenar ou apenas para partilhar, mas também aqueles de que fiz cópias para marcar as minhas deixas e as entradas em cena, realçar as palavras mais intensas, os intervalos de dicção e as notações dadas pelo encenador;
Os de banda desenhada, cujas tiras foram tão repetidamente lidas sempre à espera que o riso, provocado por elas fosse maior do que da vez anterior e assim ficaria restaurada a boa disposição ou atingido o relaxamento;
E os que me acompanham nos dias de alma sombria ou de alegria imensa, os poemas, sobretudo poemas curtos e intensos, cheios de força, cujos autores nos consolam apenas por podermos lê-los;
Os livros infantis que, noite após noite, li em voz alta e fizeram com que os meus filhos adormecessem embalados pela voz que conhecem desde sempre, mesmo quando o líquido amniótico os acomodava cá dentro;
Os livros que ainda não li e que fazem monte no chão do meu quarto ou nas estantes, mas sei que, um dia, entrarão neste rol que integra os meus livros…
Os meus livros
Não há um livro da minha vida. Existem os meus livros. Para poder escolher apenas um, teria de escolher apenas uma parte de mim. Parte que pode ser uma fase etária, uma obrigação escolar, um contexto de formação, um dever profissional, um momento de lazer ou um estado de alma.
Podia, assim, elencar um livro ou vários para cada uma dessas múltiplas partes de mim.
Enquanto fui criança tive a infância polvilhada com os livros maravilhosos que me mandavam os irmãos crescidos que estudavam lá longe na mágica e distante Lisboa de então;
Os livros que, na Escola, sendo de leitura obrigatória, abriram portas a estilos literários essenciais para a minha sobrevivência actual, como a poesia;
Os livros que, na Faculdade, me acompanharam em várias cadeiras ou na mesma, no caso das que repeti, e que foram marcantes e, como tal, continuam com honras de destaque nas estantes cá de casa e continuo a designá-los pelos epítetos que ganharam na época;
Os livros que, por dever profissional, me conferiram formação para tornar as minhas aulas em espaços de tempo de ensino-aprendizagem agradáveis e de respeito e me habilitaram para lidar melhor com os meus alunos;
Os livros do lazer… das férias, estes que se encheram de areia vezes sem conta que empenaram as capas e algumas folhas salpicadas de sal, esses que têm pelo meio folhas secas, flores silvestres, que dizem mais do que muitas das páginas escritas que as acomodam, esses que ora foram de aventuras, romances, humor, poesia, contos;
Todos os que li enquanto fiz teatro por puro prazer e se mostraram os textos certos ou os poemas ideais para encenar ou apenas para partilhar, mas também aqueles de que fiz cópias para marcar as minhas deixas e as entradas em cena, realçar as palavras mais intensas, os intervalos de dicção e as notações dadas pelo encenador;
Os de banda desenhada, cujas tiras foram tão repetidamente lidas sempre à espera que o riso, provocado por elas fosse maior do que da vez anterior e assim ficaria restaurada a boa disposição ou atingido o relaxamento;
E os que me acompanham nos dias de alma sombria ou de alegria imensa, os poemas, sobretudo poemas curtos e intensos, cheios de força, cujos autores nos consolam apenas por podermos lê-los;
Os livros infantis que, noite após noite, li em voz alta e fizeram com que os meus filhos adormecessem embalados pela voz que conhecem desde sempre, mesmo quando o líquido amniótico os acomodava cá dentro;
Os livros que ainda não li e que fazem monte no chão do meu quarto ou nas estantes, mas sei que, um dia, entrarão neste rol que integra os meus livros…
leiam!!!!
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
MIMO 40º
É a arte e as velas e os remos que fazem mover as naus,
é a arte que faz mover, ligeira, a quadriga. É a arte que deve reger o Amor.
domingo, 4 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
NÃO ESQUECER LVI
...porque há 4 anos em S. Francisco esta música, (n)a blogosfera e o fuso horário marcaram...
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