Ontem em Barcelona...
Lá diz o ditado: "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
afagos XVII
Neste momento, o meu poeta sem drama, que é um simples poeta múltiplo, trazido pela grande emoção da noite -a metanoite -, chegou ao primeiro degrau. Já tinha recebido a minha carta que, com uma árvore, mostrava o lugar em que estávamos. "É aqui o silêncio de que precisamos para educar o sol." Hesitou, debruçou-se por dentro do seu íntimo, e abriu uma luz pequenina, ínfima, ao lado da minha. Duas luzes ínfimas são mais do que nenhuma: "Talvez o sol a veja, na sua claridade de espírito."
Os Cantores de Leitura, Maria Gabriela Llansol
sábado, 19 de janeiro de 2008
consolos XIX
Esta noite no Teatro Micaelense:
valeu por:
- ter trazido uma forma de apresentação diferente por estas bandas ( o público foi assistir no palco, p lá do pano);
- a concepção do espaço/encenação era interessante;
- bom trabalho dos dois actores;
- ter integrado na apresentação os participantes na Oficina que decorreu durante a semana (se bem que com pouca intervenção).
mas... não foi um pleno consolo: a densidade do texto, exigia um ritmo diferente, melhor colocação da voz da actriz, um desenvolvimento que não fizesse cair um impasse...
contudo, valeu o tempo e a saída com tanta chuva!!!
NÃO ESQUECER XXI
"Oiço música o dia inteiro. Não me perturba. Não tenho de prestar atenção à música. A música é que tem de dar atenção à minha pessoa. Tem de me emocionar. Tem de entrar em mim, com naturalidade"
Nélida Piñon, no Expresso de 19 Jan 08sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
regalos XX
"Há um vilarejo ali onde areja um Vento bom..."
Marisa Monte
|
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
afagos XVI
E... chegou
2008!!!
COM PALAVRAS
Com palavras me ergo a cada dia!
Com palavras lavo, nas manhãs, o rosto
e saio para a rua.
Com palavras - inaudíveis - grito
para rasgar os risos que nos cercam.
Ah!, de palavras estamos todos cheios.
Possuímos arquivos, sabemo-las de cor
em quatro ou cinco línguas.
Tomamo-las à noite em comprimidos
para dormir o cansaço.
As palavras embrulham-se na língua.
As mais puras transformam-se, violáceas,
roxas de silêncio. De que servem
asfixiadas em saliva, prisioneiras?
Possuímos, das palavras, as mais belas;
as que seivam o amor, a liberdade...
Engulo-as perguntando-me se um dia
as poderei navegar; se alguma vez
dilatarei o pulmão que as encerra.
Atravessa-nos um rio de palavras:
com elas eu me deito, me levanto,
e faltam-me palavras para contar...
Subscrever:
Mensagens (Atom)