quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NÃO ESQUECER LXX

"O desejo de ter filhos não é constante nem universal. Algumas desejam-nos, outras já não os querem, outras nunca os quiseram. Desde que tenham escolha, existe uma diversidade de opções e já não é possível falar-se em instinto ou de desejo universal.

Toda a escolha pressupõe uma reflexão sobre as causas e as consequências. Pôr um filho no mundo é um compromisso prioritário a longo prazo. É a decisão mais emocionante que um ser humano é levado a tomar na sua vida. Seria pois mais sensato que pensássemos duas vezes e nos interrogássemos seriamente sobre as nossas capacidades altruístas e sobre o prazer que isso nos pode proporcionar. Será sempre este o caso?"
O Conflito A Mulher e A Mãe, Elisabeth Badinter