Carta:
«lendo, não se sabe do que se fala. Mas, demorando a ler, verifica que se lê. E o que não se apreende directamente, sente-se no fulgor que emana do sentido do sentimento.
Sensualmente, a inteligência vai buscar o seu referente. O fulgor oscilante da leitura que é o verso e reverso deste enigma sem nenhum mistério contundente».