Nos lençóis desta semana
dez asas de formiga são ábacode areia dedos lábios
oito manchas de amor directo
quatro ais que definham em poente
surdo de arder por dentro
na hora em que nos comemos
no halo branco dos pátios
e o violino vibra as cordas
de pavões enrouquecidos
fodemos na visão íntima de uma praia
tu gravas-me no braço versos felizes
versos que te dou em palavras de carne
pelo corpo magnânimo se espalha
o teu novo poema espumado
e posso finalmente roer o véu à tarde
e rir ao chegar o cadafalso
a teu lado num quinteto intacto de ursos
vejo no ar o trágico o natural
o caloroso fundo do teu corpo
abre à minha boca a corola provençal
Miguel C.
sábado, 28 de novembro de 2009
regalos XXXVII
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
delícias...
(codornizes recém nascidas - Ribeira Grande)
Esta notícia reforçou a minha convicção da importância da ruralidade em meio urbano!!! :-))))
domingo, 15 de novembro de 2009
regalos XXXVI
Nada é tão simples como sonhar com um ramo. Já é mais difícil caligrafar sobre ele.
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Amigo e Amiga de Maria Gabriela Llansol
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
consolos XLII
Caim abraçou-a, mas entrou nela suavemente, sem violência, com uma doçura inesperada que quase a levou às lágrimas.
domingo, 1 de novembro de 2009
NÃO ESQUECER LIII
e é mais um dia de pão por deus que passa...
os chocolates (miniaturas em embalagens individuais) substituem o milho cozido e as castanhas...
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